Eu por mim mesma!

Eu por mim mesma!
Voltei-me e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes a peleja, nem tão pouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos entendidos o favor, mas que o tempo e a sorte pertencem a todos. (Eclesiastes 9:11)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Anjo do Luar


A noite era alta, eu dormia.
Abri os olhos (ou sera que sonhava?). Eu o vi.
De onde havia vindo tanta beleza?
Sorria e dançava ao luar,
num jardim encantado, a flutuar.
Em sua face brilhava o luar.
Criatura da noite,
Que possuia as mais belas estrelas como olhar,
Bailando como pluma, a flutuar...
Brincando de lado a lado,
na doçura dos movimentos,
Capturando-me num momento,
tingido de prateado.
Sempre a sorrir e a bailar,
Criatura da noite, anjo do luar.
Pelo céu, sem tristezas a lua ia,
Esquecendo-se de que haveria dia.
E um anjo brincando entre flores,
abrindo os braços, enfim
(surpresa ventura, seria para mim?)
A doçura de um perfume que embriagava
Enquanto a névoa o envolvia como véu
E surgiu o primeiro traço de aurora pelo céu.
E não havia mais anjo... ou luar
Voltei a dormir (ou a acordar?)

2000

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