Eu por mim mesma!

Eu por mim mesma!
Voltei-me e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes a peleja, nem tão pouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos entendidos o favor, mas que o tempo e a sorte pertencem a todos. (Eclesiastes 9:11)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Vida!

Nossa vida é muito curta para nos atermos a comodidade excessiva, a busca incansavel por dinheiro e bens materiais e ao esperar continuo sem luta. Devemos curtir nossa vida ao maximo, como se esse, fosse o ultimo dia que estivessemos vivendo, e agissemos de forma com que parecesse que somos eternos.
As vezes, surgem momentos em que pensamos que a vida não faz sentido, e pensamos que viver não vale a pena, mas... assim como surgem momentos dificeis, surgem os bons, que compensam os tristes e nos fazem esquecer que existiram... e são esses momentos que faz com que a vida valha a pena... São coisas simples ou palavras ingênuas, ditas na inocência de uma criança, no sorriso de um filho, no beijo da pessoa amada, no aperto de mão de um amigo, no abraço apertado de um parente, que nos traz felicidade e nos mostra o verdadeiro significado da vida.
A verdadeira felicidade, que encontramos no decorrer de nossa longa caminhada, deve ser buscada, compartilhada, almeijada, desejada, usufruida, porque a vida é uma so, e nos so temos uma oportunidade para vivê-la, por isso, todas as ocasiões que surgirem devemos aproveitar. As vezes, erramos, choramos, mas é com esses erros do passado, que aprendemos a ser o que somos no presente, e devemos ter sempre em mente, que é o nosso presente que determinara o nosso futuro. Não devemos viver de passado ou em função dele, temos que usufruir o presente e vivê-lo com toda a intensidade.
A vida é um presente que Deus nos deu... E é um presente unico, que ele da so uma vez a uma mesma pessoa... A vida é um verdadeiro milagre, e nos a recebemos, nos a vemos, nos a sentimos, nos a damos (de certa forma), enfim, nos a vivemos... E devemos vivê-la da melhor forma possivel!

Denise/2006

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O gosto da vida

Qual o gosto da vida?
Gosto de sabor.
Não oriundo do verbo gostar.
A vida tem gosto de areia,
Areia escorrendo por entre os dedos.
Gosto de espuma macia,
onde podemos descansar nossos corpos.
Gosto de tempo passando
Não importa a velocidade.
Gosto de humano,
Tudo o que sentimos.
Gosto de lagrima rolando
Na parte amarga da vida.
Ou na parte alegre.
Gosto de alegria
De felicidade.
Gosto de agua refrescante
Refrescando o recôndito da alma.
Aliviando as dores do coração.
Gosto de luz na escuridão
Clareando os caminhos rumo ao futuro.
Gosto de sorriso de criança
Esperança
Gosto de vida
Tudo é o gosto da vida
Porque a vida é vida
é nossa,
é unica!
E o seu sabor esta
em saber vivê-la
com a mesma força todos os dias...

Denise, 2006.

She - ELA


Ela
Pode ser o rosto que eu não posso esquecer.
Um traço para o prazer ou para o desgosto
Pode ser meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar.
Ela pode ser a música das músicas do verão.
Pode ser o frio que o outono traz.
Pode ser cem coisas diferentes
Dentro da medida de um dia.

Ela
Pode ser a bela ou a fera.
Pode ser a fome ou o banquete.
Pode transformar cada dia em um paraíso ou em um inferno.
Ela pode ser o espelho dos meus sonhos.
Um sorriso refletido em um riacho
Ela pode não ser o que ela pode parecer
Dentro da sua casca

Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão.
Cujos olhos podem ser tão secretos e tão orgulhosos
Ninguém pode vê-los quando eles choram.
Ela pode ser o amor, que não pode esperar para durar
Pode vir para a mim das sombras do passado.
Que eu vou me lembrar até o dia que eu morrer

Ela
Pode ser a razão do meu viver
O porquê e o motivo que eu estou vivo
A uma que que eu vou cuidar prontamente ao longo dos anos durante as adversidades.
Eu vou pegar as risadas e as lágrimas dela
E farei delas todas as minhas lembranças
Para onde ela for, eu tenho que estar
O sentido da minha vida é

Ela, ela, ela

Imensidão


O sol se pôs ao léu,
Não ha estrelas no céu,
Não ha sons... nem cheiros...
Não ha desesperos
Nem imagens,
Nem miragens.
As emoções não afloram
Os sonhos desbotam-se, descoram.
A palavra foi dita, mas não ecoa.
O sino esta quebrado e não soa.
Não chores quando eu me for,
pois não mereço tua dor.
Apenas conte-me uma historia com o olhar
E me faça parar de chorar.
Não! Não faça nada por mim,
me deixei ficar assim...
Tentando ler o que esta escrito
Na imensidão do nada,
em algum lugar no infinito!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Anjo do Luar


A noite era alta, eu dormia.
Abri os olhos (ou sera que sonhava?). Eu o vi.
De onde havia vindo tanta beleza?
Sorria e dançava ao luar,
num jardim encantado, a flutuar.
Em sua face brilhava o luar.
Criatura da noite,
Que possuia as mais belas estrelas como olhar,
Bailando como pluma, a flutuar...
Brincando de lado a lado,
na doçura dos movimentos,
Capturando-me num momento,
tingido de prateado.
Sempre a sorrir e a bailar,
Criatura da noite, anjo do luar.
Pelo céu, sem tristezas a lua ia,
Esquecendo-se de que haveria dia.
E um anjo brincando entre flores,
abrindo os braços, enfim
(surpresa ventura, seria para mim?)
A doçura de um perfume que embriagava
Enquanto a névoa o envolvia como véu
E surgiu o primeiro traço de aurora pelo céu.
E não havia mais anjo... ou luar
Voltei a dormir (ou a acordar?)

2000

Sublime Renuncia


Queria viver contigo uma vida,
Sem relogio e sem horas marcadas,
Sem leis, sem satisfações, sem adeus...
Infelizmente,
Querer não é tudo,
Meu poder é limitado!
Felizmente,
Minhas palavras se vão,
Neste papel que se amarela,
Mas que não tem limites...
Esperar é bom!
A incerteza e o talvez
São molas propulsoras.
Sem isto, a alegria não teria razão...
O bom do adeus é a volta!
O riso vem depois das lagrimas.
Se o hoje é sofrido, o amanhã é exaltante.
O bom da renuncia é o alivio da alma!
Bom mesmo é a luta!
Depois vem a vitoria!
Saber que existe o perdão,
Mas que paira no ar a duvida do
não quero, mas na realidade, eu quero!
Mas também é bom não ter,
Pois assim posso aliviar-me,
Certificar-me das limitações humanas,
Saber que nada sou e que nada somos!
E é assim,
Caindo e levantando,
as vezes renunciando,
é que descubro o quanto te amo,
O quanto posso,
Mas o quanto não devo!...

2003

Desabafo.


Talvez no fundo, ela só queria se sentir amada... Não é perfeita, e não admitia isso,
quis sempre agradar a todos.
Sempre conviveu num ambiente turbulento,
muitas confusões, atritos,gritos...
por isso jurou a si mesma que não iria carregar isso consigo!
Dona de uma insegurança sem tamanho,
Ela é medrosa, coleciona decepções, frustrações...
Se entrega completamente a tudo,
dá sempre o melhor de si,
e por isso acredita que deve receber o mesmo do próximo.
A carência afetiva incomoda muito,
talvez por isso o ciúmes e a possessividade caminhem juntos.
Ela sempre se frustrou tanto, errou tanto,
que quando algo bom está acontecendo, têm medo de encarar,
de viver, de desfrutar, de curtir o momento!
Hoje ela têm amigas,
um amor que não merece,

um trabalho produtivo,
cursa uma universidade...
Tudo isso ela vê e sabe o quanto é importante!
Mas com o tempo a garota que tanto gostava de maquiagem já não as usava mais, os cabelos sempre lisos, agora em desalinho,
ela se fechou pro mundo,
e imaginou estar no fundo do poço,
presa a sua amargura
e ao seu egocentrismo.
Uma menina mimada e sonhadora  que fantasia um mundo colorido,
tentando moldar as pessoas à sua maneira,
com seu temperamento impulsivo/ possessivo,
acabando por afasta-las de sua vida por puro medo de se magoar,
é extremamente exagerada em tudo,
ama sem medidas,
se entrega totalmente ao momento sem analisar possíveis conseqüências.
A intenção era apenas dormir,
esquecer todos os medos,

os traumas de infância,
queria apagar todo o sofrimento e angústia até então reprimidos,
mas quando acordou
percebeu que o esquecimento jamais irá acontecer
e que sim, o tempo irá amenizar a dor,
e a tão almeijada felicidade e auto-confiança
estavam o tempo todo dentro dela mesma,
que cega, não via.
Amigos? Estes, ela tem os melhores!
São mais até do que a mesma merece.

Amor? Ela tem um,
que com todas suas limitações a ama sem medida,
e no momento do sono profundo
segurou em sua mão e lhe disse: Eu te Amo!

Isso a trouxe de volta a vida...
à realidade!
E hoje,
mesmo com todas as frustrações,
angústias e inseguranças,

ela está feliz e se sente uma garota normal,
vivendo num mundo real...
E percebeu que é mais forte do que pensava.

J.R.F

(Poesia escrita pela minha irmã Jéssica Rodrigues Fonseca, em 01/02/2011)